contador de visitas
Selecione o Idioma

Postagens populares

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A PELE QUE HABITO

                                                                           
Almadóvar é aquele tipo de gente que está sempre surpreendendo, embora haja quem discorde. Seus filmes trazem a temática da sexualidade abordada de maneira estonteante.
Acabei de assistir ao filme "A Pele que Habito"e, estou sem fôlego. Do começo ao fim o filme prende a atenção e nos deixa ser levado por diversas possibilidades.
O protagonista, Antônio Bandeiras, interpreta um cirurgião plástico obcecado em vingar a morte da filha e que trás, também, em seu fardo, a morte da mulher.
Há tantas perguntas escondidas nos atos/respostas que o filme evidencia a presença de um moderno Dr. Frnkenstein que tenta recriar sua mulher através da ciência.
É um filme de terror, é um filme excitante, é um filme que beira a loucura, mas não possui gritos, músicas de suspense ou qualquer outro elemento externo se não as interpretações irretocáveis dos autores.Suas interpretações causam um certo desconforto, pois beiram ao imaginário do que, na verdade,  poderia ser.
Repleto de lâminas -que cortam e matam-, armas de fogo -que perfuram e matam- cada um desses objetos são utilizados para a finalidade de dar fim a vida.
A Pele que Habito é um filme onde há mais que pele. Há falos de vários tamanhos e estão lá para serem usados como que para dar sentido a uma virilidade atormentada.
A Pele que Hábito está remoendo em meu interior com sua mostra de tendências inusitadas ,com suas possíveis leituras psicanalísticas e com essa louca sensação de que ao assisti-lo percebemos que nós, os humanos, vivemos na linha do abismo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Hora certa:

Faça parte da familia: