contador de visitas
Selecione o Idioma

Postagens populares

segunda-feira, 18 de julho de 2011

FILOSOFANDO

                                                                             


Cada dia que passa sinto que as composições musicais tem se tornado algo por demais digestivas. Apaixonada por música que sou, vou tecendo algumas construções sonoras nos meus caminhos ( e põe passos nisso). Não sou diferente demais da maioria das gentes que habita esse meu mundão. Tenho cá meus preconceitos e não acho que funk seja música e nem que o que as pessoas fazem ao ouvi-lo seja dança, mas isso é minha opinião e, essa é igualzinho ao olhar...cada um tem o seu.
Tá doida essa moça? Sempre fui. Respondo sem nem pestanejar, mas tenho que ,vez ou outra, querbrar um tantinho meus achismos e pagar para ver. Foi o que fiz ontem. Encarei um fim de tarde,depois de uma leitura de texto tetral cercada de muita intectualidade, um delicioso,repito com superlativo, um deliciosíssimo Pagode. É isso mesmo. PAGODE. Escrito com maiúsculas pra deixar claro que era de uma qualidade irretocável , com algumas ressalvas quanto ao repertório, mas a minha opinião nesse aspécto não pode ser levada em consideração devido a minha paixão por coisas mais aprimoradas.
Voltando ao ponto. Lá estava uma banda com uma harmonia e sintonia convincentes. Me emocionei bastante com o jeito deles fazerem arte, com o respeito com os seguidores, com o tratamento dado a cada um e com a atitude que eles fazem questão de transpirar que é o afeto de um pelo outro que fica nítido no olhar.
Raras vezes assisti aqui ,em minha Brogodó, um grupo de pagode tratar com respeito e delicadeza o seu ofício e fazê-lo de forma a me aguçar uma vontade de vê-los tocando outros rítmos.
Às vezes tenho a sensação de que eles só fazem esse tipo de música. Queria vê-los executar outras batidas e levadas e ser levda ao delírio como foi na noite de ontem.
Fico aqui pensando em qual é a função do secretário de cultura da cidade que parece, apenas,  apostar no seu grupo "PETI" e tecer esses espetáculos que já passaram de ultrapassados. Fico pensando nesse tão equivocado projeto que será executado nos fins de tarde de segunda que leva AXÉ para as pessoas e que traduzem isso como cultura... Pode até ser... mas não creio que esse pão e circo venha formar platéia tendo em vista que, já tenhamos que suportar trio elétrico pelo verão verão inteiro... Isso é outro assunto e certamente não cabe a minha pessoa.
Gostaria de ver outras gentes no TB. Gostaria de ver esses meninos, de ver os jovens da orquestra do Centro de Cultura, a galera do Coral em que o Jardel é maestro e tantos outros talentos que andam fugindo do "enlatado" e fazendo arte com mais atenticidade e autoridade.
O povo precisa do novo. É preciso  oferecer para ele um diferencial. Ele precisa fazer parte daquela tribo que vai ao trianon ou, do contrário , irá chorar como quem o faz quando corta cebola depois de descobrir que está sendo enganado pelo rebolado alheio.
                                                                                

Hora certa:

Faça parte da familia: