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sábado, 6 de agosto de 2011

PRIMEIRA VEZ NA LUZ DO PALCO

Não resisti e também fiz do meu sensível encontro um diálogo para a Luz no Palco...
 

Pela Primeira Vez

Quando o desconhecido nos revela
a presença de uma luz
outrora ausente...
Ele nos transcende
e a alma silênciosa caminha sonâmbula
rumo ao impenetrável
O que se observa é
a coragem que repugna
o medo do beijo calado
nos lábios secretos
Pensamentos românticos
encontram-se nas distâncias
Dentro das promessas
 não feitas e, portanto,
 não cumpridas
Se corpos permanecem inertes
as palavras, sufocadas na garganta,
pressionam o peito
e um grito mudo percorre o corpo inteiro
Esperando a intenção
do conspirador Universo
que "Uni/meu/verso"
ao teu...
Pela primeira vez.
 
                                    Das Preta
 
"As almas gêmeas quando se encontram se observam em silêncio, falam seus sonhos.
E no final trocam flores entre si."
                                                 Gilbran Khalil Gilbran

LUZ NO PALCO

Recebi de presente, no início da noite passada, um  poema que muito me encantou e achei que seria interessante postá-lo aqui e me envaidecer um pouco.
Embora acrediteque pessoas encantam outras pessoas para ativarem sua sensibilidade fiquei por demais feliz em ter servido de instrumento para esse flerte...


Luz no Palco
                    
Quando o invisível
se torna presente,
ele nos revela uma luz desconhecida

E essa luz penetra a
minha alma
em silêncio
sem querer me acordar

                                                           Ela chega observando                                                          
o meu medo que é
a voz dos meus lábios

Os pensamentos se encontarm
e se cumprimentam de forma
cordial e admiradora

Nossos corpos ficam inertes,
não é permitido expressar
quaisquer palavra.

O universo sempre conspira
Quando as almas diferenciadas
Se olham pela primeira vez.
                                                        J.S

"As almas gêmeas quando se encontram se observam em silêncio,
falam os seus sonhos. E no final trocam flores entre si."
                                                                                Gilbran Khalil Gilbran

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SÓ DÓI QUANDO EU QUERO

Que eu gosto de gente nem preciso repetir. Que me assusto com elas é irrelevante...
Conheci alguém. Alguém que atravessou meu caminho numa dessas tardes e me despertou um olhar que estava adormecido no meu adentro. Ele passou e me fêz criar uma histórinha daquelas que a gente inventa quando a impossibiliade do real é maior.
Fiz sonho com ele o resto da tarde inteira. Não sabia seu nome, estado civil, nada. Não sabia nada , mas ele já estava escrevendo em mim pelas minhas mãos.
Saímos os dois pela noite. Ele em  meus pensamentos e eu sozinha, entende? Mas não é que de repente, não mais que de repente ele me aparece de novo em um  bar? Conversamos por algumas horas e depois estacionamos no portão e como adolescentes trocamos uma meia dúzia de confidências e um montão de beijos. Ele me pediu pra ser doce..sempre. Eu ri de maneira bem melosa. Nos beijamos mais uma vez e ele foi embora levando o número do meu celular e um sexo em chamas. Ligou mais tarde aconselhando-me cuidado , paciência e sumiu...
Os homens estão com medo de romper sua solidão,de perder essa grotesca liberdade ou descobrem ,antes de nos mostrarmos, aquilo que eles temem que sejamos?
Sou e sempre fui um tipo de gente que gosta de gente , mas que nasceu com uma capacidade imensa de se amar. Eu sou eu e não posso projetar meus sentimentos, desejos, frustações numa outra pessoa. Nunca inicio um encontro ou relacionamento preocupada com que o outro espera de mim...eu mesma não espero de mim nada que não seja orgânico e natural. Não me programo para ser aquilo que o outro quer. Eu sou ,apenas, o que sou e quase me basta. Se queria ter podido estreitar esse encontro,não sei. Não posso obrigar o outro a querer o que não quer ,mesmo que o outro nem saiba o que quer...
Tá bem, tá bem..estou sendo muito prolixa, eu sei. Queria apenas dizer que não tenho medo de conhecer pessoas, mas por algum motivo elas não suportam minha personalidade.
Então envio essa oração que em nada é individualista e que sempre que fico pensando na "morte" do outro serve pra me fazer refletir e reviver.
Oração da Gestalt
                                                                        

"Eu faço as minhas coisas e você faz as suas.
Não estou neste mundo para satisfazer as suas expecativas
E você não está neste mundo para viver conforme as minhas.
Você é você, eu sou eu.
E se por acaso nos encontrarmos, é lindo.
Se não, nada há a fazer."

"Se eu faço unicamente o meu e tu o teu
corremos o risco de perdermos
um ao outro e a nós mesmos.

Não estou neste mundo para preencher tuas expectativas
Mas estou no mundo para me confirmar a ti
Como um ser humano único para ser confirmado por ti
Somos plenamente nós mesmos somente em relação um ao outro

Eu não te encontro por acaso
Te encontro mediante uma vida atenta
em lugar de permitir que as coisas
me aconteçam passivamente

Posso agir intencionalmente para que aconteçam
Devo começar comigo mesmo, verdade
mas não devo terminar aí:
a verdade começa a dois."
Uma semana de luz...
                                   daspreta

VACINA ANTI-CÂNCER


 
Boas notícias são para partilhar.
Já existe vacina anti-câncer (pele e rins). Foi desenvolvida por cientistas médicos brasileiros,uma vacina para estes dois tipos de câncer, que se mostrou eficaz, tanto no estágio inicial como em fase mais avançada.
A vacina é fabricada em laboratório utilizando um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é remetida para o médico oncologista do paciente.
Nome do médico que desenvolveu a vacina:José Alexandre Barbuto
Hospital Sírio Libanês - Grupo Genoma.
Telefone do Laboratório: 0800-7737327 - (falar com Dra. Ana Carolina ou Dra.. Karyn, para maiores detalhes)
http://www.vacinacontraocancer.com.br/
Isto sim é algo que precisa ser repassado..........
Alguém pode  estar precisando !!!!!
Por favor, divulguem esta vitória da medicina genética brasileira!!!!


 Maria Auxiliadora de O. BenevidesCOESHP / DIRPGD / DGRP / SAISSecretaria da Saúde do Estado da Bahia(71) 3115-4348 / 4243

terça-feira, 2 de agosto de 2011

DIVAS

No dia 26 de agosto às 20:00h farei no SESC/ Campos uma apresentação homenageando a saudosa Araci de Almeida.
Sempre me intrigou aquela figura que parecia saída de um desenho animado. Seu mau humor me divertia e a maneira como julgava também. Comecei, então, a querer saber quem habitava por trás daquela cabeleira. Descobri uma Araci estudiosa, com hábitos de leitura inimagináveis e uma divisão no cantar que só ela fazia.
Decidi que iria colocá-la entre as  minha prediletas.
Cá estou eu disposta a apresentar para vocês a " Dama do Encantado" e de quebra fazer uma homenagem àquele que foi o seu grande copmpositor... Noel Rosa.

                                                                 

SÓ DÓI QUANDO EU RESPIRO I

                                                                                 

Durante alguns dias me mantive muito distante. Distante de mim ,do todo e do tudo. Fiquei meio "mulundun" e não acho justo que as pessoas tenham que suportar esse estágio que em mim fica insuportável.
Prometi não escrever sobre o que aconteceu com Douglas há cerca de um ano atrás, mas devido ao que ocorreu com o Arthur achei que seria prudente tecer algumas falas sobre isso.
Estou muito preocupada com os nossos adolescentes, com suas posturas diante da vida e com sua falta de postura diante da mesma. Tenho a sensação de que eles estão se considerando super heróis e às vezes se jogam do décimo andar de um prédio imaginando um voo indolor e outras sufocam o riso, a lágrima, a própria vida e vão nos deixando orfãos de esperanças.
O que está acontecendo com os nossos meninos? Em qual momento deixamos de exercer a nossa autoridade e passamos a ser permissivos em nome de uma ausência imposta pela sociedade? Quando foi que eles perderam sua herança e linhagem e passaram a ser ou representar o que possuem ou não possuem?
Já reparou que quando as pessoas se referem a outras que não sabemos ou não lembramos quem são, elas as relacionam a algo material? É tipo assim... Pedro do Cross Fox ou Jane da casa de Búzios. Ora... ora perdemos o nosso referêncial e já não somos mais Adriana filha de Adnorah que borda coisas lindas e que adora contar histórias. Não somos mais vistos como seres únicos e cheios de personalidade. Adolescente hoje parece que saiu em série. Usam as mesmas roupas,tratam com descaso os mais velhos e a maioria viove etilicamente perdido nas noites...
Onde estão os pais nessa hora? Por que eles se tornaram reféns de seus filhos ? Por que houve essa inversão de valores?
Por isso não queria escrever. Por isso estou "mulundun". Por isso me decepciono tanto... até comigo.
Tá doendo muito ver uma gente miuda  tão perdida. Somos seres sozinhos e muitas vezes passamos por uma encarnação para permanecer assim...impares. Isso não pode ser visto como o fim. Viver é um desafio. Viver é uma entrega continua,mas parece que não estamos ensinando isso aos nossos filhos. Não estamos ensinando a amar.
A sensação que tenho é que quanto mais eles se entregam maior é o pânico de ficar sozinho na doação, de ser uma miragem afetiva e ai por não suportar serem desamados... se encantam- como diria Guimarães Rosa- e ficam desalmados.
Não tenho nenhuma receita para aliviar a dor e nehuma fórmula para reeducar o meu ,o teu e os nossos meninos, mas certamente temos que reeducá-los não para serem ricos, mas para serem felizes. Assim eles saberão o valor das coisas e não seus preços.

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