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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ME POUPE

                                                                                     
Poderia escrever sobre várias coisas que aconteceram no fim de semana. Poderia escrever como me quieta  a alma ver a tristeza de um amigo, como o tempo é severo com as nossas frustrações ou, simplismente, escrever sobre a travessia de mais uma estrela do mundo pop que, arruinada pelas drogas, também chegou ao fim. Sim escrevo sobre a dona de uma das vozes mais marcantes de minha juventude: Whitney Houston. Já foi e, se não escrevi linha alguma a respeito do suicídio de Amy Winehouse, também não o farei com a passagem anunciada da protagonista de "O Guarda Costas".
Fico pensando o quanto deve ser vazia a vida dessa gente que possui tanto do que sempre quis e não sabe o que fazer com tudo isso. Faça trabalho voluntário!! Assuma uma capina, grite, chore, brigue, mas "pelamordedeus", não brinque de se aplicar, não tente ultrapassar seus limites na questão "drogas", pois na maioria das vezes não há limites.
Deve ser difícil ser simples e feliz, né? Já pensou se as duas celebridades citadas acima tivessem que acordar todos os dia às 6:00 da manhã para enfrentar uma sala de aula com quarenta alunos que não querem aprender e, em troca receber uma ninharia e ser taxada, veementemente, pelo governo, de incopetente e, ainda por cima não ter como se defender disso , pois não é pessoal e sim coletivo o tal julgamento?
Fico doida quando vejo gente de talento disperdiçando seu tempo com frivolidades, com fugas para dentro -são as piores- que te levam para estar diante de você mesmo e, aí, como é insuportável se descobrir, surtam e querem mais daquilo que,com o tempo, as tornarão menos.
Sempre tive sonhos parecidos com os de Marilyn Moroe, Amy, Whitney e tantas outras "divas doidas" . Adorava cantar e interpretar, brincava de teatro desde menina sem saber o que era isso, usava escova de cabelo como microfone e fazia grandes shows pelas calçadas de minha rua. Não me tornei celebridade,mas não sou um perdido na noite suja, não me droguei por não ser global ou Hollywoodiana, amei mais que devia e fiquei só, mas não sozinha, entende? Construí castelos possíveis de serem habitados e fiz daquele cara que foi cruxificado meu maior aliado.
Talvez seja essa a diferença: eu busquei alguém ou alguma coisa para , realmente acreditar e, em momento algum imaginei que pudesse caminhar sozinha. Sou profissional na função "vida" e digo sempre que não há recompensa para os amadores, esses estão fadados ao desespero e vez ou outra se embriagam demais, tomam bola demais e se afogam numa banheira de tristeza...
Pode-se migrar do chão para o alto, é só saber se reerguer com coragem , bom humor e fé.- que é a crença de que tudo pode, deve e será melhor, basta desejar.
Sei que tem gente que vai achar que sou "Polyanna" demais... me poupe!

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