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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Exercício II




Recebi mais um poema do real menino que parece temer o sonho,mas gosta de sonhar.
O que ele escreve me incentiva e preenche o hiato que havia se instalado em minha escrita.

Abreviando novos acontecimentos

Na curva dos meus sonhos
Existem sonhos mais completos.
E nem por isso eu deixo que sonhá-los.
Sonhos, não são só sonhos e nada mais.

Em cada busca desenfreada, desequilibramos.
E apenas o equilibrista atravesa a corda.
Lá em baixo existe um precipício cruel.
Mas no céu ainda habitam as estrelas.

E quando estas começam a se dessipar
Nos banhamos em sua energia
E voltamos a sonhar um belo sonho.
Não se freia o tempo, nem tão pouco o destino.

Talvez não venhamos passar pelo um mesmo caminho.
Nem deixaremos nos corpos se entrelaçarem.
Mas quando o meu eu maior te chamar para dançar.
Apenas estenda a sua mão e sonhe. Não desista!
                                                                                      J.S




 Segundo o Aurélio, básico da língua portuguesa, abreviar é: reduzir,tornar breve...

Nova Estréia

Meus sonhos são planos
Seguem um caminho de planície.
Acostumado com minha terra
Não se completam... nunca
Ao contrário
Exercitam-se incansavelmente em não
Se deixar completar
Entendem que eles envelhecem
Mas se espiam nas “cinzas das horas”
Buscando um tosco equilíbrio que freia
A realização corpórea do delírio.
A energia do destino está em nossa alma                                          
Dançando de mãos dadas com o nada
Fazendo a gente tecer esperanças futuras
Onde o tempo,desenfreado,
Entrelaça uma corda bamba
Para que saibamos que precipício
-Assim como sertão...-
É dentro da gente...
Nunca desisto
Só ensaio
Só ensaio
E por fim te presenteio
Com uma nova estréia...dançante                                    
Sem abreviações necessárias...

PS: Estou adorando o exercício.

Das Preta.


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