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terça-feira, 6 de março de 2012

YES, WE CAN !!!!

Ando tão à flor da pele que até um latido me faz chorar. Há dias que estou assim... pensando bem há mêses que estou assim- em todos os sentidos. Estou me saindo mais manhosa do que criança cujo o pirulito lhe foi roubado. Choro por tudo e por todos e inclusive por mim -"obóvio"-.
Não escreverei  como de praxe, pois a postagem já vem pronta de um site que acabei de ler. Estava pensando se devo ou não prestar um outro concurso e no meio desse pensamento me sabotando um pouco, pra variar. Tenho essa ridícula capacidade de me sentir inferior e quando estou com a sensibilidade aflorada é bem pior.
Mas a porrada veio em forma de sacode, de superação, de desejo e fé me deixando claro mais uma vez que tudo está sobre o nosso comando e manutenção.

Jovem com Síndrome de Down passa em universidade federal de GO

Kallil Assis conseguiu passar no vestibular da Universidade Federal de Goiás. A faculdade de Geografia fica em Jataí, no interior do estado.

Kallil chegou com a irmã para o primeiro dia de aula e no caminho já encontrou amigos. Em sala, da primeira fila, acompanhou a apresentação dos professores do curso de Geografia.
A faixa de parabéns ainda está na porta da casa da família desde o dia em que saiu a lista dos aprovados da Universidade Federal de Goiás. Teve até festa para comemorar essa conquista. “Valeu a pena o apoio que a gente deu para ele. É uma superação, porque muitas pessoas ainda têm preconceito com a Síndrome de Down”, diz a irmã do garoto.
Na infância, Kallil estudou apenas dois anos em uma escola especial. Depois os pais decidiram que ele iria frequentar um colégio que oferece ensino regular. Lá, Kallil aprendeu não só a ler e a escrever. Foi frequentando a escola e se relacionando com outros estudantes, que ele decidiu dar um passo importante na vida de muita gente: ir para a universidade.
“Isso é um exemplo para a sociedade em geral começar a observar essas pessoas de uma forma diferente. O mercado de trabalho tem que pensar nessas pessoas como pessoas ativas, que elas conseguem ter sua condição de sobrevivência”, acredita Márcio Freitas, ex-professor de Kallil.
O maior orgulho da família é que ele concorreu de igual para igual, não teve uma correção diferenciada, um procedimento comum para candidatos com necessidade especial.
A família torce para que outros portadores da Síndrome de Down sigam o mesmo caminho. “A gente gostaria que não a imagem do Kallil, mas a situação servisse para contribuir com os outros pais que vivem a mesma situação. Para que eles possam acreditar em seus filhos, investir em seus filhos”, diz Eunice Tavares, mãe de Kallil.

Com livros achados no lixo, catadora passa em vestibular no ES

Ercília foi proibida de estudar pelo pai, mas superou as dificuldades.
Ela foi aprovada no curso de Artes Plásticas, na Ufes.


"Obrigado Deus por esse presente, pela luta e por mais essa conquista". Essas foram as palavras escritas pela catadora de lixo Ercília Stanciany, de 41 anos, que foi aprovada no último vestibular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para o curso de Artes Plásticas. Apesar de ter interrompido os estudos na infância após terminar a 4ª série do ensino fundamental, depois de adulta, ela continuou a estudar pelos livros que encontrava no lixo.
A família de Ercília residia em Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas há oito anos se mudou para o Espírito Santo. Foi nessa época que ela, sem alternativas para ajudar a sustentar a casa, resolveu ganhar a vida catando materiais recicláveis.
Ercília Stanciany foi aprovada no último vestibular para o curso de Artes Plásticas (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Ercília Stanciany foi aprovada no último vestibular para o curso de Artes Plásticas (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Meu pai dizia que eu nunca seria nada"
Ercília Stanciany, catadora de lixo aprovada na Ufes
Ela explicou que o pai a obrigou a parar de ir à escola quando criança para ajudá-lo na marcenaria que trabalhava. "Meu pai falava que de forma alguma eu iria estudar e ainda dizia que eu nunca seria nada na vida", disse.
Livros no lixoNo lixo, ela encontrou muitos livros e um cartaz que anunciava um curso para jovens e adultos em escolas públicas. Ercília se matriculou e, apesar das dificuldades para ir às aulas, se formou no ensino médio.

Uma conquista seguiu a outra, já que no último vestibular da Ufes a catadora foi aprovada no curso de Artes Plásticas. "Quando fui assinar minha matrícula eu tremia. Saí de lá emocionada. Cheguei no ponto de ônibus e perdi até a noção de como chegar em casa", contou.
Sobre arte, Ercília é familiarizada e, desde jovem, desenvolve o talento de fazer pinturas em tecido. Sem dúvidas, a maior arte que sabe fazer é transformar a dificuldade em motivação.

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