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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

EU QUERO ME LIBERTAR

                                                            
Não sei de quantas amarras é feita a vida. Ser livre é pretensão de qualquer mortal, mas às vezes ficamos solitários com liberdade demais, sei lá. Há liberdade demais?
Sinto-me livre, de verdade, mas algumas vezes as amarras do outro faz você bloquear desejos, faz você repensar possibilidades, faz você se lapidar e perder a essência por se vigiar demais.
A semana que passou foi cheia de surpresas, cheia de gratas surpresas musicais, cheia de confissões e novidadeiras declarações de ciúmes. Acho ciúme uma coisa tão desmedida. Como você pode ter a ousadia de se apossar da vida alheia? Como você pode pensar que tem o direito de trazer para si um ar que não é o teu? Sei que por ter um exercício de liberdade incomum- isso nem chega a ser opção, é o que é- algumas pessoas ignoram o fato de não me conhecerem de verdade e se enchem de achismo a respeito de como sou. Como podem querer desvendar um mistério que nem eu, dona dele, consigo?! Gente doida essa...
Voltando a semana... O show em homenagem a Divina Elizeth foi de tirar o fôlego. Eliana arrasou e conseguiu o que ,na verdade, é o coração  projeto. Dar um tom de teatro ao lance. Foi lindo!!
Depois de um tanto de lágrimas foi a vez de matar saudades de amigos, de dar vaga ao saudosismo e a nostalgia, de fazer uma grande viagem aos anos 80, na Festa Naftalina regada a muita cerveja gelada, Legião Urbana, Capital Inicial, Frenéticas e um montão de Kid Abelha. Como é bom ter o corpo bailando no que gosta. Matei a saudade de mim. Matei a saudade que estava de alguns amigos que vejo pouco, me alimentei da essência que ainda nos resta e sai de lá à francesa como cabe a qualquer um que permitiu que a nostalgia lhe saisse pelos olhos...
No sábado, todo mundo espera alguma coisa à noite, tudo pode mudar, não?
Noite de rock no SESI. Não podia deixar de ir. Seriam releituras de clássicos dos anos 70 e com uma gente no palco que também me provocaria nostalgia. Lá fui eu pra mais um encontro comigo. Raro encontro em que também revi, de longe, amigos que não via há tempos. Na cabeça um filme antigo passava e eu, mais uma vez, deixei que as salgadinhas viessem à tona e lavassem minha alma. Vê-los no palco, lugar mais que sagrado pra mim, foi de uma magia inenarrável. Fico curiosa de saber qual a sensação de cada um... o riso e a cumplicidade entre eles é de fácil leitura o que, certamente, torna ainda mais sensível a apresentação.
Não estou fazendo critica. Estou perpetuando minha festa interior de um fim de semana pra lá de inusitado.
Por falar em inusitado e dar fim a esta postagem preciso escrever sobre o quanto é bom flutuar. O quanto é bom ser surpreendida, o quanto é bom poder ser engolida pelo teu olhar. Me senti ,no sábado, como uma adolescente que, com medo do tempo, se rende ao mesmo e se deixa libertar.

PS: " Eu gosto dos que têm fome
        E morrem de vontade
        Dos que secam de desejo
        Dos que ardem..."

Um comentário:

  1. Se é pra me deixar curioso, já estou. Será eu esse ser que anda te fazendo buscar uma liberdade de se prender a ele?

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