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quarta-feira, 3 de julho de 2013

PERDOANDO O DESTINO




Ele liga, eu atendo.
Fala coisas que não entendo
Veste uma fantasia qualquer- pois precisa disso por ser covarde-
Tece frases que não combinam
Tropeça nas suas falsas histórias
Fabula um monte de "eus"
E depois...some
Não me consome
Não me conhece
Não me merece e 
Será para sempre
Quase meu
Como tudo que não nos pertence
Como aquilo que um dia nos comoveu
Como aguardente no fim da noite
Liberando as dores e revelando as pausas
Que nos permitem, apenas,
Perdoar o destino pelo que não nos concedeu.

2 comentários:

  1. Lindo!!! Quem é o autor?

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  2. E o "por quê?" nos consome.
    Como não nos pertence,
    não perdemos, nos livramos.

    ResponderExcluir

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